Primeira Casa

Fotografia
pigmento mineral sobre papel de algodão
100 x 100cm
São Paulo, Brasil
2019

[exposição]
uma mulher por metro quadrado
vários instituições e espaços de arte*
São Paulo, Brasil
2019/2020

Carregamos dentro de nós muitas mulheres que nos ensinaram a crescer. E esse trabalho é  uma homenagem a essa bagagem feminina, ao inventário de instantes e de histórias compartilhadas que levamos conosco como se fossem nossas próprias histórias.

Primeira casa” é um retrato que fala de ancestralidade; de um vínculo delicado e sutil entre as mulheres de uma família: avó, mãe e neta em uma dinâmica de matrioska. A história da minha avó reverbera no meu corpo, como uma herança transmitida entre gerações.

 

*Presente nas exposições:
uma mulher por metro quadrado, março 2019 – Espaço Ophicina, São Paulo, SP.
uma mulher por metro quadrado, julho 2019 – Indigo Galeria, Bragança Paulista, SP.
uma mulher por metro quadrado, agosto 2019 – Pinacoteca Municipal de Sorocaba, Sorocaba, SP.
uma mulher por metro quadrado, novembro 2019 – Centro Municipal de Educação Adamastor, Guarulhos, SP.
uma mulher por metro quadrado, março 2020 – Casa de Vidro / Museu da Cidade, Campinas, SP.

Desterro

película positiva em monóculos

[exposição]
sou uma mulher de tijolos a vista
Condomínio Cultural
São Paulo, Brasil
2015

Isso é o som antes da voz quando o ar é pesado.

Existem memórias que gostaríamos de perder: 6:45am, desterro que escorre pelos poros. Me dói a ideia e o coração. Certas coisas nos pertencem para além da memória e com um pouco de tempo – e compressas frias, é claro – se tornam carne.

Não é uma dor solúvel em água.
É o perigoso encadeamento das coisas.

23°32’19″S 46°41’39″W

Fotografia e bordado.
Residência Criadouro no Condomínio Cultural
São Paulo, 2015.

­vinte e três graus, trinta e dois minutos e dezenove segundos ao sul
e duas cores de linha para costura.
quarenta e seis graus, quarenta e um minutos e trinta e nove segundos oeste, mais uma agulha.

Cartografia afetiva feita durante vivências espaciais de pura descontinuidade no Bairro da Vila Anglo Brasileiro. Foi o trabalho apresentado ao final de 3 meses de residência artística no Condomínio Cultural em São Paulo.

Era tempo de homens lentos, de ter uma percepção diferenciada da minha própria memória local. Durante os 3 meses de residência deambulei pelas ruas da Vila Anglo registrando meus caminhos, os encontros com os moradores, objetos, histórias e a geografia peculiar daquele bairro.

 

Spuela Galan

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São Paulo, 2015.

Há pouco li um poema que dizia “de tudo, quem sabe, fica aquilo que passa”. Realidade e ficção perderam a nitidez de seus contornos na memória. Não há mais casa, relicários ou álbum de família. Tudo foi tomado pelo fogo. No dia 12 de abril de 2014 Valparaíso tornou-se zona de catástrofe; 8 dias se passaram até que conseguissem controlar o incêndio que tomou conta de vários Cerros da região, entre eles o Cerro de La Cruz, La Cañas e Mariposas. Dizem por ali, que flores amarelas com propriedades antiinflamatórias, começaram a nascer em grande quantidade por onde o fogo passou.

 

Aparato de Transver

conteúdo para intervenção urbana do Coletivo Fi.Ar

vídeo que fiz para ser projetado dentro da sua cabeça, no aparato de transver: uma traquitana que fez parte da intervenção do Coletivo Fi.Ar no Largo da Batata em novembro de 2016. Um projetor portátil para ser usado na cabeça.

 

 

Um pouco de como foi essa intervenção